domingo, 29 de setembro de 2013

Meus Segredos de Blogueiro

Tem duas coisas a respeito do meu blog que me incomodam. A primeira é quando me perguntam quantos estagiários me ajudam com o blog. Não sei o motivo, mas algumas pessoas pensam que eu tenho estagiários que me ajudam ou trabalham no meu blog. A segunda é quando dizem que eu devo ter tempo sobrando para "brincar" nas mídias sociais, especialmente no blog.


Depois de cinco anos de vida do blog, eu encaro essas insinuações numa boa, mas tais perguntas são um tremendo equívoco. Normalmente elas vêm de pessoas que não entendem a relevância das mídias sociais e não as colocam como prioridade em seu dia a dia. Eu entendo isso. Todo ser humano tem as mesmas 24 horas do dia. O que vai fazer com elas é decisão sua, você decide o que deseja a cada minuto. Como profissional de marketing e comunicação que sou, eu decidi investir tempo para entender, estudar e usar intensamente as mídias sociais, pois elas estão causando grandes transformações na área em que atuo.   

O blog foi integralmente montado por mim. Todos os posts foram e continuam sendo escritos pelo autor. Eu manuseio a ferramenta diretamente. Há cinco anos eu escolhi a plataforma blogspot pela facilidade de uso, e continuo nela até hoje. No início eu encarei essa atividade de mexer com a ferramenta como uma jornada de aprendizado que todo profissional de comunicação deveria ter. O passar do tempo me fez ficar viciado com o blog, muitas das razões eu já citei em posts anteriores

Eu escrevo muito... porque leio muito. Eu sou um devorador de revistas, jornais e tudo que chega nas minhas mãos. Leio até bula de remédio. Não tenho restrição. Estou sempre conectado às mídias sociais, pode ser pelo celular, tablet e notebook. Acesso às mídias dentro dos elevadores, almoçando e andando por qualquer lugar.

Quando leio algo que acho interessante, anoto no primeiro lugar que encontro, muitas vezes são guardanapos, verso de canhotos de cartão de crédito ou capas de revistas. Muitas vezes o roteiro de um novo post já vem todo na minha cabeça. Aí não tem jeito, tenho que rascunhá-lo naquele momento para não perder o impulso, muitas vezes isso leva poucos minutos.  Sou campeão de escrever posts nos aeroportos e dentro do avião, são momentos onde estou "sozinho" (este post que está lendo foi gerado dentro de um vôo). Já escrevi muitos posts em páginas de revistas de bordo. A ideia vem na cabeça e eu tenho que registrar para não esquecer.

Tenho dezenas de posts semi rascunhados que não vingaram. Eram boas ideias, mas perderam o "timing" ou faltaram elaboração. Outros eu joguei fora pois achei sem graça quando lidos tempos depois.

Descobri que as pessoas gostam de ouvir a minha opinião. Mais do que relatar as coisas, eu constatei que as pessoas apreciam que eu comente e apresente a minha visão sobre qualquer assunto. Isso é legal e me dá liberdade para ser genuíno no que escrevo.  

Pessoas me contam que acham incrível como eu estou sempre conectado e postando nas redes. Algumas dizem que estou sempre 24 horas no ar. Isso não é verdade. Aqui tem uma pegadinha. Eu uso uma ferramenta fantástica chamada Hootsuite. Ela permite que eu programe meus posts no Facebook, no Twitter, no LinkedIn e no Google+. A ferramenta coloca uma espécie de cockpit na minha tela, onde olho as minhas publicações nessas redes, os feeds de notícias, as menções ao meu nome e tudo mais que eu precisar. E o melhor de tudo, tenho essa ferramenta no meu notebook, tablet e celular. O segredo é que gasto um tempo no final de semana lendo o que guardei ao longo da semana anterior e, usando o Hootsuite, programo posts nas diversas redes sociais em dias e horários diversos ao longo da semana entrante, com isso a minha presença nas redes se espalha e eu pareço estar online publicando coisas ao longo de todos os dias. Não só sou eu que faço isso, eu conheço um monte de gente que faz a mesma coisa. Enfim, esse é uma espécie de segredo.       

Em alguns momentos, quando tive uns textos mais difíceis ou polêmicos, eu pedi ajuda e opinião para amigas confidentes. Obrigado a Flavia, Chris, Camila e Vanessa. Elas me ajudaram a encontrar a sintonia fina em alguns posts.

Mais do que a atividade de blogar, a satisfação vem da capacidade de descobrir e acompanhar outros blogueiros. Acompanho muitos deles, que são ricos em seus pensamentos, análises, críticas e propostas. Alguns são acadêmicos, outros estudantes, tem jornalistas, executivos, empreendedores e curiosos. Quase sempre não penso nisso, até porque não julgo importante. Meu foco é sempre o conteúdo. Me atrevo a dizer que, em muitas ocasiões, eu aprendo mais com blogueiros do que com livros e eventos, pois eles trazem experiências ricas e pontos de vista únicos. Tenho acesso a informações exclusivas e de bastidores. Confiança e credibilidade, conquistadas ao longo do tempo, permitem que certas confidências sejam trocadas com pessoas que não conheço pessoalmente, apenas virtualmente no mundo da blogosfera.


Enfim, segredos de blogueiro...




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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Eu trabalho melhor quando tenho um tubarão atrás de mim


Eu raramente publico histórias aleatórias que recebo da internet neste blog, mas esta aqui é muito boa e bem conectada com o mundo do trabalho em que vivemos. Leia a história e tire as suas próprias conclusões. O autor é desconhecido.

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas do mar perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe da costa. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto o peixe congelado tornou os preços mais baixos.

Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar os peixes nos tanques como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos. Infelizmente os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.

Como os japoneses resolveram esse problema?
Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos barcos. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo" e fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.

A histórica acima é uma bela metáfora do mundo do trabalho. Inconscientemente nós procuramos trabalhar em ambientes seguros, nos aproximamos de pessoas que pensam igual a nós, sempre com o objetivo de enfrentarmos o mínimo possível de contradições e desconforto. Procuramos sempre nossa zona do conforto. Esse comportamento nos transforma em "peixes preguiçosos". Queremos distância dos "tubarões" que pensam diferente da gente, que nos desafiam e que nos tiram da zona de conforto. Tubarões geram inquietude, desconfiança e ansiedade. Porém, são os tubarões que geram o ambiente de desafio constante, de desconforto contínuo, que faz a organização se desenvolver. A única maneira para crescer sempre é fazer aquilo que "você não sabe fazer".

Portanto, como norma de vida, tenha um tubarão no tanque junto com você.


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domingo, 15 de setembro de 2013

Pesquisa: O Marketing, a Privacidade e os Jovens na era do BIG DATA e das REDES SOCIAIS


Recentemente publiquei um post comentando sobre a relação da geração Y com as marcas. O estudo da Pew Internet chamado "Teens, Social Media, and Privacy" coloca mais molho nessa discussão e traz um tema carregado de controvérsia que é o conceito de privacidade que as gerações têm com as redes sociais.

Por que isso se relaciona com as marcas?
A resposta é simples. Vivemos a era do BIG DATA e as marcas começam a descobrir a riqueza dos dados e informações que os consumidores deixam registrados pela redes. Existe um tesouro escondido dentro das redes sociais sobre o que os consumidores gostam, querem e aspiram. Saber garimpar e trabalhar com esses rastros deixados espontaneamente pelas pessoas pode trazer informações valiosas para as empresas, não apenas para seus atuais clientes, mas também para a identificação de potenciais novos clientes. É aí que entramos num ponto sensível: a privacidade. Você se sentiria invadido se uma empresa conseguisse mapear as suas informações deixadas nas redes sociais para conhecer você melhor e, eventualmente, até tentasse uma abordagem de relacionamento com você?

O estudo da Pew Internet, feita em parceria com a Universidade de Harvard, entrevistou 802 adolescentes (de 12 a 17 anos) e 802 pais de adolescentes nos EUA. Vasculhar o material é muito interessante pois traz dados valiosos e responde curiosidades, como o número médio de amigos que os jovens têm no facebook e a média de seguidores no twitter.   

Um conclusão surpreendente é que os adolescentes se mostram preocupados com a sua privacidade.  Isso vai contra a crendice de que a juventude é aberta e "facinha". Os jovens concordam que compartilham muita informação sobre eles próprios, mas eles também afirmam que procuram saber, por diversas formas, como controlar e gerenciar o que publicam.

81% dos pais disseram estar preocupados com o que as empresas podem aprender a partir do comportamento e hábitos online de seus filhos.

72% dos pais se preocupam com o fato dos filhos estarem interagindo com pessoas que eles não conhecem.

69% dos pais estão atentos à reputação online de seus filhos.

Por outro lado, a pesquisa concluiu que apenas 9% dos adolescentes se mostram muito preocupados com as empresas e os marqueteiros acessarem suas informações.

Comparando os resultados da mesma pesquisa feita em 2006 versus esta última pesquisa, fica evidente que os jovens estão compartilhando muito mais informação pessoal do que antes.
Os adolescentes estão postando mais fotos de si mesmos e informações importantes na rede.
53% postaram o seu endereço de email.
20% postaram o número do celular.

Apesar dessa aparente transparência exagerada, 70% dos jovens pesquisados já ofereceram conselhos sobre a forma de gerir sua privacidade online. A maioria dos jovens alega que sabem usar as configurações de privacidade do facebook.

Nessa questão de aconselhamento, pais e amigos aparecem quase com o mesmo peso.
42% dos adolescentes pesquisados pediram conselho para um amigo ou colega sobre privacidade nas redes, e 41% pediram a mesma ajuda aos pais.
 
Uma pesquisa recente da Cisco confirma a "despreocupação" dos jovens com as empresas coletarem suas informações pessoais. Aliás, esta pesquisa vai mais longe, pois afirma que os consumidores, independentemente da idade, não têm receio de compartilhar suas informações quando se trata de compras na web. Mundialmente, quase metade (49%) dos consumidores pesquisados dizem não existir problema com o fato das empresas coletarem informações pessoais quando fazem compras online, em troca de recomendações e serviços mais personalizados. O percentual no Brasil chega a 60% (Fonte: Converge.com).

Em resumo, a pesquisa da Pew Internet aponta que:

1 Não é verdade aquela história de que os jovens usam as redes sociais com displicência e sem controle. Eles não se sentem assim. Os adolescentes afirmam que estão no controle e que têm consciência do fazem nas redes sociais. 

2  Pais são muito mais preocupados do que os jovens em relação às empresas (e seus marqueteiros) acessarem os dados pessoais para fins de marketing. Os adolescentes não demonstram grande preocupação.

3  Jovens estão compartilhando cada vez mais informações pessoais, como fotos, endereços e telefones. Mas dizem que têm consciência do que estão fazendo.

4  Jovens não se sentem inibidos para pedir conselhos para amigos e pais de como gerir sua privacidade.

A questão dos rastros pessoais deixados na web vai além da questão da privacidade e do uso de tais informações pelas empresas. Tem muito mais coisas aí. Não acho que vamos chegar no ponto do que foi dito pela Cora Ronai em sua coluna no O Globo recentemente, quando ela disse que "um dia, todos os pais e mães terão uma conversa muito séria com os filhos a respeito da vida online. Essa conversa ainda é mais importante do aquela clássica conversa sobre sexo da qual todos querem da qual todos querem fugir". Tenho dúvidas em relação a esta afirmação. Mas a real questão é que a internet não esquece. Tudo que você escreve fica ali guardado, de alguma forma. Uma busca na internet sobre alguém pode denunciar seus hábitos, preferências, relacionamentos, insatisfações e, até, aspirações. Deixamos nossos rastros cada vez que acessamos a internet. E, pior, muitas vezes sem a consciência do que estamos fazendo. O futuro de uma pessoa pode ser influenciado pelos rastros que ela deixou na internet ao longo de sua adolescência, tanto para o bem quanto para o mal. Uma bobagem ou um comentário inconsequente, ou até um vídeo despretensioso, pode causar um prejuízo para sua carreira ou pretensões profissionais. A maioria das empresas atualmente já vasculha a vida dos candidatos na web a procura de indícios de suas aptidões, competências e comportamento. Portanto, a discussão da privacidade nas redes sociais vai muito além do próprio conceito pois estamos falando de futuro e consequências.

Texto publicado no blog Ponto de Vista do Meio&Mensagem

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A Primeira Entrevista de Emprego


O garoto entra na sala para sua primeira entrevista de emprego.
Minutos depois entra o entrevistador, um gerente senior, com mais de 20 anos de história naquela empresa.

A entrevista começa.

O gerente pensa:
"Eu devia estar usando uma roupa menos formal. Só estou entrevistando jovens hoje. O que esse garoto vai pensar de mim? Que sou um velho dinossauro, completamente desatualizado e arcaico".

Nesse mesmo momento, o jovem também está pensando:
"Puxa, eu deveria ter sido mais atento com a minha roupa. Estou muito despojado. Esse sujeito vai pensar que eu sou desleixado. Eu devia estar usando uma roupa parecida com a dele".

O gerente passa a mão na cabeça, tenta achar algum cabelo. Olha para o adolescente, refletindo:
"Estou ficando careca, com cabelo branco, e o garoto aqui na frente com esse cabelão".

O garoto se preocupa com seu cabelo, sente que o entrevistador olhou para cabeça dele:
"Eu tinha que ter cortado melhor esse cabelo. Estou despenteado. Eu sabia que ele ia estranhar. Por que ele olha tanto para o meu cabelo? Certamente eu não estou agradando".

O gerente fala sobre a história e a cultura da empresa. Ao mesmo tempo que fala, ele também pensa:
"Por que estou falando isso tudo? Acho que esse garoto nem está interessado. Essa juventude quer olhar para o futuro, não para o passado. Eles querem saber da carreira deles, como crescer. Acho que estou perdendo tempo em falar sobre a história da empresa".

O garoto se endireita na cadeira e fica com seus pensamentos:
"Puxa, porque ele pergunta tanto sobre os meus interesses? Eu quero saber mais da empresa. Quero entender se a empresa vale a pena. Queria saber mais da história, porque entendendo a história eu vou saber mais sobre a empresa".

O telefone toca. O gerente olha e não atende. Em segundos o celular dele está tocando. O gerente ri sem graça e desliga o telefone. E pensa: "Eu não vou atender o celular pois vai atrapalhar a entrevista. Eu devia ter desligado o celular".  O garoto olha o gerente preocupado e pensa: "Ele podia ter atendido. E se tocar o meu? Droga, esqueci de tirar o som do celular. Mas não vou fazer isso na frente dele para não parecer que sou distraído". 

O gerente olha o horário em seu relógio de pulso. O garoto em seu celular.

Enquanto o jovem fala, o gerente continua com devaneios em sua mente: "Ele tem um pequeno furo na orelha. Deve usar brinco". E pensa no filho que determinado dia apareceu com a novidade da tatuagem no braço: "Será que meu filho vai usar brinco também?". 

O garoto encara o gerente, no meio de seus pensamentos:
"Por que será que ele me olha tanto? Será que ele viu que tenho um furinho na orelha? Agora já era".

Do lado de fora, a secretária atravessa o corredor olhando para a sala onde ocorre a entrevista, dá um sorriso contido e pensa:
"Eles são muito diferentes. Isso não vai dar certo".

Ao longo da entrevista os dois vão descobrindo que têm mais interesses comuns do que imaginavam. O gerente queria ser mais informal e jovem. Já o garoto queria saber ser mais "corporativo" e velho. Ao longo do tempo eles se admiram. No final da entrevista, apertam as mãos, sorridentes, ambos pensando a mesma coisa: "Este cara é muito legal. Seria bacana trabalhar com ele".

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domingo, 1 de setembro de 2013

Apenas 6% da geração Y acredita na publicidade



O estudo chamado "Millenials as Brand Advocates", da Social Chorus, publicado em julho de 2013, traz informações interessantes a respeito de como a geração Y lida com as marcas e com o marketing das empresas. A pesquisa, que alimentou o estudo, foi feita nos EUA, mas creio que a maioria das conclusões se aplica muito bem ao mercado brasileiro.

Geração Y são todos aqueles nascidos entre 1980 e 2000. Uma parte desse povo já compõe a população ativa economicamente, são consumidores e fazem parte da força de trabalho nas empresas. Nos EUA, são 79 milhões da geração Y versus 48 milhões de geração X (nascidos entre 1965 e 1980).

A conclusão mais impactante do estudo é que os Ys não acreditam em publicidade.
Apenas 6% dos pesquisados disseram acreditar na publicidade online.
Existe uma insatisfação com histórias patrocinadas postadas nas redes sociais.
67% disseram que nunca clicaram numa história patrocinada.

Ironicamente, um estudo recente da Edelman Berland, também realizado junto à Geração Y, apontou que somente 3% acham que a publicidade é chata. O mesmo estudo concluiu que 70% dos Ys se sentem responsáveis em publicar feedbacks a respeito de suas experiências com as empresas, sejam positivas ou negativas. Parece que existe um compromisso tácito entre eles de fazer isso.

Em contraponto ao descrédito com a publicidade, o estudo da Social Chorus diz que os Ys confiam no que seus amigos e comunidades falam.
91% dos Ys consideram comprar um produto recomendado por um amigo.
98% deles são mais propensos a se engajar num post de um amigo do que num post de uma marca.

Estamos diante de um novo desafio para o marketing das empresas: buscar métodos para incentivar os Ys a compartilhar suas ações nas redes sociais. Ou seja, falamos de uma espécie de co-marketing entre empresas e jovens. Em vez de marketing para eles, estamos falando de marketing com eles.

As empresas devem investir em plataformas para incentivar que os Ys contem suas experiências com as marcas para seus amigos e comunidades. Essa é uma relação que precisa ser construída de forma genuína, não o tradicional marketing forçado usado por muitas empresas.,Os Ys, de maneira geral, são mais propensos a fornecer suas informações pessoas e preferências do que outras gerações, as empresas devem se aproveitar dessa característica se associando a eles, criando um relacionamento mais aberto e aceitando bem os riscos inerentes a uma convivência mais espontânea e transparente.

A conclusão é que estamos diante de uma transformação profunda do marketing. As marcas já sabem disso, mas não existe uma clareza de como fazer. É evidente a corrida atual das empresas na adoção de uma estratégia diferenciada para lidar com a Geração Y. Quem está no poder são eles, não mais as organizações.


Texto publicado no blog Ponto de Vista na Meio&Mensagem

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