segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Qual é o número ideal de amigos para se usar o Facebook de forma racional?


Meu pai me ligou noutro dia e perguntou se eu havia lido o artigo de um cara que dizia que "Ter mais de 200 amigos no Facebook é problema". Ele sabe que eu gosto desses assuntos e fui correr atrás do artigo.

Eis o link: "Ter mais de 200 amigos no Facebook é problema, diz guru de tecnologia", publicado no G1.

A primeira pergunta que me veio a mente foi: por que 200? Por que não 100 ou 300? Enfim, o guru tinha que sacar um número e tirou o 200 de sua intuição. O guru também fala que devemos "limpar" amizades no Facebook para permitir um uso mais racional da rede social e prevenir perda de tempo. Achei interessante quando ele afirma que: "Se você tem 600 amigos, provavelmente tem cerca de 400 em excesso. É impossível tanta gente interessar alguém".

Sinto muito pela minha sinceridade extrema, mas acho isso tudo uma grande baboseira. Como é também baboseira o título que criei para esse post. Cada um de nós usa o Facebook com um propósito diferente. Quem disse que a maioria das pessoas busca um "uso mais racional" do Facebook? Eu acho que a maioria nem está aí para a tal racionalidade. A maioria quer apenas se conectar, se atualizar, conhecer melhor o que os outros pensam e se divertir. Nada mais elaborado do que isso. Além disso, o Facebook pode ser usado não apenas para os seus amigos e família, mas para você se conectar com toda a sua rede de contatos, que podem até ser contatos profissionais. Outros usam a rede com objetivos mais específicos, como por exemplo se conectar com pessoas que estão distantes geograficamente (em outro país!!), divulgar uma ação social e ou engajar pessoas em um projeto específico.  Enfim, me parece que essa é uma discussão sem sentido.

Pessoalmente, confesso que a minha fase áurea no uso do Facebook está em fase terminal. Foi bom descobrir a rede, encontrar amigos e colegas de tempos passados que eu não tinha ideia de onde estavam, conhecer melhor os gostos pessoais e o cotidiano de pessoas próximas e nem tão próximas, curtir viagens dos outros e constatar que tenho amigos bem mais humorados em suas vidas pessoais do que no trabalho. Isso tudo valeu a pena durante um bom tempo. Mas a rede agora está muito poluída, recebo muitas mensagens de pessoas falando de religião, postando frases feitas e até mensagens do além. Talvez estejamos vivendo a orkutização do Facebook, não sei, talvez seja isso.

Engana-se quem conecta a poluição do Facebook ao número de amigos na rede. Obviamente que se você tem mais amigos, maior quantidade de "lixo" você receberá. Eu confesso que, as vezes, enxugo alguns amigos. Confesso também que faço isso somente numa situação extrema, quando o meu suposto amigo já se transformou numa tremenda "mala virtual", poluindo meu Facebook com coisas irrelevantes e sem sentido. Mas, na maioria das vezes, eu seguro a onda e mantenho os meus amigos mesmo avaliando que alguns estão sem o desconfiômetro ligado.

Falar sobre o número de relacionamentos não afeta somente o Facebook, isso diz respeito também ao LinkedIn, ao Twitter e outras redes menos relevantes. As 4 redes sociais que mais uso são Facebook, Google+, Twitter e LinkedIn. No Facebook eu só aceito amizades de quem eu conheço, mesmo que eu tenha uma intimidade perto do zero. Não adianta um estranho bater a porta pois ele não entra na minha rede. No Google+ eu estou numa fase exploratória, eu não posto nada, mas navego bastante para conhecer. No LinkedIn eu aceito todo mundo dentro da minha rede, sou quase "uma mãe", meu intuito é fazer o maior número possível de conexões e compartilhamento de informação. Já no Twitter eu sou mais criterioso e faço regularmente um ajuste no número de pessoas que sigo. Hoje eu sigo 214 pessoas no Twitter, a maioria produzindo conteúdo relevante que me interessa, eu ainda vou reduzir um pouco mais esse número. Olha aí seu guru!! Eu vou chegar no seu número mágico de 200 no Twitter :)
Quer saber? Pensando melhor, esse guru é bom mesmo!! :)

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Os executivos são quase seres humanos


Sou diretor de uma grande empresa. Para os meus pais eu sou motivo de orgulho. Para os meus amigos eu sou um afortunado cheio de dinheiro pois sou executivo de uma "multinacional". Para os meus antigos colegas de faculdade eu sou um exemplo de quem teve uma carreira de sucesso. Para os meus pares na empresa eu sou aquele que sempre ajuda. Para os meus subordinados eu sou alguém que vai resolver todos os seus problemas. Para os meus filhos... bem, para os meus filhos, eu sou da geração passada.

Para todos os citados acima eu quero avisar que sou igual a eles. Nadica de diferente! Tenho inseguranças, incertezas, vontade de sair mais cedo do escritório, curtir a minha família, dor de barriga, dúvidas de todas as espécies e toda a sorte de sentimentos, que muitas vezes parecem incompatíveis com um "executivo de empresa".

Aviso também que o meu dia tem o mesmo número de horas que os seus. Exatos 24 horas! Insuficientes para o meu lazer e insuficientes para tudo que a empresa espera que eu faça. Eu também gosto de ver televisão, estar com a minha família, viajar e dirigir o meu carro olhando a paisagem, e não participando de "conference calls" durante o trajeto. Digo isso pois existe a percepção de que ser chefe significa estar sempre disponível . E não somente disponível, mas feliz, entusiasmado e com respostas para todas as perguntas.

O mundo corporativo as vezes é hostil. Quanto mais você cresce e conquista espaço nas organizações, mais espaço você perde no resto. Tudo isso no mesmo dia de 24 horas. Saber equilibrar o "desequilibrável" e tirar o melhor das pequenas coisas é uma forma bacana de trazer mais satisfação e sentido de realização na vida.

As revistas de administração adoram tratar os executivos como heróis. Muitos são tratados como ícones e modelos de inspiração para os que iniciam a vida profissional. Muitas vezes as fraquezas e o lado humano desses ícones são tratados de forma marginal, ao largo de sua biografia e vida, o que é muito ruim pois criam um mundo de "faz de conta", estabelecendo padrões que não existem no mundo real. Pena isso. Os executivos são seres de carne e osso, também frágeis e inseguros, quase sempre solitários.

Uma vez li que quanto mais alto o executivo em seu posto de liderança, mais solitário ele é. Eu acredito nisso. Executivos, de forma geral, são seres cheios de conflitos, que muitas vezes tomam decisões difíceis e duras porque tais decisões não podem ser compartilhadas. Muitas vezes, por trás daquela casca de segurança e altivez, mora um cara frágil e não realizado. Não quero generalizar, mas creio que o número desses casos pode ser maior do que imaginamos. Super executivos bem sucedidos, muitas vezes, também são seres muito solitários.

Por outro lado, no outro lado da balança, aparece a indescritível sensação de estar construindo algo, de liderar equipes e inspirar, ser mentor, dar esperança e desenvolver equipes. Não existe nada igual a capacidade de influenciar, transformar e construir. Esse é o alimento dos verdadeiros líderes, que muitas vezes solitários, encontram aqui a fonte de suas energias e paixão. Estes são seres que iluminam os outros, que sorriem numa reunião pesada ou que perguntam se o seu filho passou na escola antes de tomar uma decisão de milhões. Nessas horas descobrimos que somos "quase" todos iguais. 

A ironia é que o líder mais próximo das pessoas, aquele mais disponível, transparente e aberto, é também aquele mais demandado. Imagino o retrato de uma balança onde vamos colocando cada vez mais pesos de ambos os lados. Saber manter essa balança equilibrada é uma arte, especialmente se considerarmos que no fim de tudo ali reside um ser humano, com suas frustações e sonhos, fraquezas e virtudes.  

Enfim... devaneios de virada do ano...



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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O Tumblr de Patentes da IBM

A IBM anunciou ontem a liderança pelo vigésimo ano consecutivo na emissão de patentes nos EUA. Foi mais um novo recorde. Tradicionalmente, nos últimos anos, a empresa solta um release e faz algumas iniciativas na web para anunciar os resultados de patentes emitidas, mas dessa vez ela resolver fazer diferente. Ela publicou um Tumblr dedicado à Novas Patentes, o que dá uma nova experiência para o leitor, com mais interatividade e que traduz melhor o que realmente significa ser "campeão" pelo vigésimo ano consecutivo. Muito bacana a forma, o conteúdo e a interação.

Muito do conteúdo desse Tumblr foi produzido a partir de entrevistas e de geração própria de conteúdo pelos cientistas e inventores responsáveis pelo registro de patentes. Estas são pessoas apaixonadas, muitas vezes visionárias, que vêm encontrando nas mídias sociais uma forma de compartilhar conteúdo de maneira mais interativa e interessante do que num passado recente. Ao criar e disponibilizar um Tumblr, a empresa dá um canal estruturado e inovador para que estes apaixonados possam compartilhar sua paixão. :)

Mas o melhor de tudo foi saber que a IBM continuará alimentando o Tumblr com novos conteúdos relativos a patentes e inovação que serão produzidos ao longo de 2013 pelos inventores da empresa. Vem novidades por aí ! :)

ibmblr.tumblr.com




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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Como a IBM trata inovação


Por trabalhar na IBM e por acreditar profundamente que um ambiente aberto, transparente e livre produz inovação, eu sou constantemente perguntado por amigos e colegas a respeito de como a IBM se mantém tão inovadora apesar de ter mais de 100 anos de existência. A mesma pergunta também vem do meio jornalístico e a gente sempre tem que lidar com tais demandas pois nem sempre a resposta é simples.

Desde final de 2011 que eu tenho uma resposta fácil, de apenas 4 minutos :)

O vídeo apresentado abaixo sumariza muito bem como a IBM trata a INOVAÇÃO. Você verá que as mídias sociais têm um papel fundamental nisso tudo, mas elas, sozinhas, não são suficientes e não fazem milagre. Tem que existir ambiente, clima, processos, estrutura, pluralidade de ideias e conceitos e muito mais. A soma disso tudo é que faz a empresa avançar.

Apesar do vídeo ser antigo (é de 2011!!), o conteúdo continua super atual e pertinente.

Em 2011 a IBM ganhou o prêmio "As Empresas mais Inovadoras do Brasil" da Época Negócios, na categoria "Estrutura e Suporte", ou seja, segundo a revista, a IBM foi a empresa que melhor deu suporte aos funcionários para inovarem. O vídeo abaixo teve origem exatamente na divulgação desse reconhecimento.

Por falar em inovação, a IBM acaba de anunciar que foi a empresa que mais registrou patentes em 2012,  pelo vigésimo ano consecutivo. O recorde alcançado foi de 6.478 patentes emitidas em 2012, e a empresa produziu quase 67 mil patentes nas últimas duas décadas. A empresa publicou um vídeo contando essa bela história. 

Enfim, para quem curte ou estuda inovação colaborativa, vale a pena assistir o vídeo.



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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

All Work and All Play - um filme espetacular sobre as gerações no mercado de trabalho

Este é mais um vídeo muito especial da Box1824. É imperdível para todos que curtem e estudam o comportamento das diversas gerações no mercado de trabalho.




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